quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Festa do Nosso Senhor do Bonfim é reconhecida como Patrimônio Imaterial do Brasil


Em 5 de julho de 2013 o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da Bahia aprovou a Festa do Nosso Senhor do Bonfim como Patrimônio Cultural Brasileiro. A Festa, que acontece em Salvador desde 1745, tornou-se ontem, dia 15/01/2014 Patrimônio Imaterial Nacional.

A celebração é considerada uma das mais simbólicas no estado e um dos maiores símbolos do sincretismo religioso da Bahia:porque junta duas religiosas distintas – a católica e a afro-brasileira

Esta cerimônia acontece na segunda quinta feira após o dia de Reis. Um imenso cortejo de devotos percorre dez quilômetros de Salvador, partindo do Largo da Conceição até o Largo do Bonfim. Baianas vestidas a caráter trazem moringas e potes cheios de água perfumada para a lavagem simbólica das escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim.

As baianas despejam seus vasos com água de cheiro no adro da igreja e sobre as cabeças dos fiéis, num ritual de fé e esperança.


Independente da religião, a lavagem do Bonfim reúne todos os anos milhões de pessoas de diferentes lugares, cor, religiões e classe sociais que caminham 8 quilômetros em nome da Fé. Segundo a tradição, os fiéis acompanham o cortejo vestidos de branco, a cor de Oxalá, a principal divindade do Candomblé e que é associada a Nosso Senhor do Bonfim. As Baianas (devidamente trajadas), entoam cânticos e hinos religiosos, embalados ao som das batucadas e carros de som.

                                                                                                                                  Fonte: Agência Brasil



“Dessa sagrada colina / mansão da misericórdia / dai-nos a graça divina / da justiça e da concórdia”.(Hino do Nosso Senhor do Bonfim)




domingo, 5 de janeiro de 2014

Com calma e paciência, de repente tudo acontece






Você se julga uma pessoa paciente?
Não tenha pressa de responder, mas ouça atentamente a historieta que vamos contar.

Um homem estava passando por uma séria dificuldade financeira.
Já há algum tempo andava desempregado e, devido a sua idade, estava sendo muito difícil arranjar um emprego.
Há dias que não fazia uma refeição decente e o desânimo havia tomado conta de sua vontade, por isso perambulava, agora, pelas ruas, sem destino.
Num dado trecho do caminho, enxergou no chão o que pareceu ser uma nota de dinheiro.
Correu em direção ao papel e viu que se tratava de uma cédula de valor.
Não era muito, mas, antes de recolhê-la da calçada, olhou por todos os lados, para ver se ninguém por perto reclamava a falta do dinheiro.
Não, não havia ninguém com ar de ter perdido alguma coisa.
O homem pensou: É bom demais para ser verdade!
Apesar da quantia não ser tão expressiva, já serviria para amenizar-lhe a fome naquele dia.
Quase num sobressalto, ajuntou a nota, desamassando-a.
Porém, que decepção! A nota, na verdade era apenas a metade da cédula.
Irritado, rasgou em pedacinhos o pedaço de papel, jogando-os num bueiro.
Continuou a caminhada, amolentado, esbravejando em pensamento.
Contudo, alguns metros adiante, para surpresa sua, encontraria a mesma nota. Era a outra metade da primeira!
* * *
Os grandes problemas da impaciência são as perdas que o impaciente sofre.
A primeira delas é, obviamente, a perda da serenidade.
Sem serenidade, não temos condições de avaliar com frieza as circunstâncias que nos envolvem, de modo que possamos enxergar as saídas e soluções possíveis.
Perdendo a serenidade, perdemos também o bom senso.
Sem o bom senso, nos tornamos impotentes, ou apenas nos sentimos impotentes.
Paciência é respeito.
Respeito aos outros e a nós mesmos.
Seja paciente você também.
Você verá que é muito mais produtivo trabalharmos pacientemente do que nos irritarmos com o que não será modificado do dia para a noite.
Ademais, quem não sabe esperar, também não sabe usufruir!
* * *
Tomas Edison, o grande inventor, já estava na tentativa número seiscentos e sete para incandescer um filamento e conseguir inventar a lâmpada.
O seu assistente, cansado, insistiu para que ele desistisse.
Edison perseverou. Resultado: dessa vez, o invento alcançou êxito.
Você acaba de perceber o que a paciência pode conseguir.
A pessoa paciente é aquela que aguarda o momento certo de agir, a hora ideal para falar e o instante oportuno de calar.
Paciência não significa passividade, indolência ou subserviência.
Paciência é a atitude inteligente de quem compreende que as pessoas nem sempre são como os outros desejariam que fossem.

Via Espiritismo Kardecista